Musica profana
Junto com a música sacra renascentista, as canções profanas cresceram, com variados estilos e expressando todo tipo de emoções e estados de espírito. Dentre as muitas modalidades de canções, incluem-se a FRÓTOLA e o MADRIGAL italianos, o LIED alemão, o VILLANCICO espanhol e a CANÇÃO francesa. Aqui estão alguns exemplos representativos das canções que foram populares na época:
MADRIGAIS ELISABETANOS:
Em 1588 diversos madrigais italianos, com versos em inglês foram publicados na Inglaterra fazendo grande sucesso e causando grande entusiasmo nos compositores ingleses. As composições passaram a ser cantadas e se popularizaram. Em geral, eram composições para um solista para cada voz. Chegou a haver 3 tipos de madrigal na Inglaterra: o madrigal tradicional, o balé e o ayre.
O MADRIGAL TRADICIONAL:
Um madrigal caracteriza-se por não ter refrão. É uma composição muito contrapontística, fazendo uso da imitação. Todas as vozes se entrelaçam e tem a mesma importância. Versos e música mantêm-se em estreita associação, e o compositor ilustra musicalmente o significado das palavras. Por exemplo, a palavra "morte"seria cantada de modo áspero e dissonante, enquanto que una frase como "alegres, corriam um atrás do outro", teria as vozes seguindo-se uma após a outra, em imitação bem próxima. Um dos maiores compositores de madrigais elisabetanos foi Thomas Weelkes.
O BALLET:
O Ballet era às vezes dançado e cantado. Seu estilo apresenta um rítmo bem acentuado e tessitura em geral é trabalhada em acordes. Enquanto o madrigal era composto de alto e baixo, o ballet é estrófico, com dois ou mais versos ajustados à mesma música. Sua característica principal é o refrão fá-lá-lá que aparece ao fim de cada parte. Exemplo desse tipo de madrigal é o ballet NOW IS THE MONTH OF MAYING, de Thomas Morley.
AYRE
O terceiro tipo de madrigal é o ayre ou canção. Podia ser executado de várias maneiras: um solo vocal com acompanhamento