historia da musica
O Autor do dicionário de cantochão e musica religiosa, trás a conclusão de que o cantochão foi extinto dos nossos ouvidos e memorias, pois elementos mundanos e profanos foram tomando conta do cantochão, os autores trazem a definição de musica religiosa, e chegam à conclusão de que há uma musica religiosa, porém as pessoas que a compõe, e os músicos que a executam, não conseguem explicar em que ela constitui e nem dar uma explicação clara do que é musica religiosa, apenas que a musica religiosa é uma musica sagrada, de igreja e religiosa, essa são algumas palavras que preenchem a definição de musica religiosa na opinião de crentes ou não, mas por fim fica a cargo de cada um definir musica religiosa do jeito que achar melhor, desde que tenha o chamado “sentimento religioso”.
O escritor nos traz a memoria obras de grandes compositores como: Palestrina, Leo Hassler, Haydn, Mozart e Beethoven, e mostra de forma muito clara como suas sinfonias e missas não se diferenciam quanto à forma escrita, já que se são missas e são escritas para Deus elas deveriam se escritas de uma forma musical diferente das músicas ditas profanas, de modo que a música dita religiosa só se diferencia das demais devido ao publico a que se destina e o texto que é cantado.
Umas das características da vida religiosa é uma oposição entre o espirito e os sentidos, onde só é possível dominar esses sentidos buscando o próprio Deus, e ao contrario disto está o que o autor definiu como vontade mundana, vontade esta que se destina a satisfação dos sentidos, que são voltados somente para satisfação daquilo que é humano.
Por isso deve haver uma forma diferente de buscar a Deus através da música, um modo de louvar que se volte exclusivamente para o que é divino, deve-se ter uma forma única de se expressar os sentimentos humanos para aquilo que é divino, de modo que não haja nenhum vinculo