a historia da musica
A História da música divide-se em Períodos distintos, cada qual identificado com um estilo que lhe é peculiar. Um Período surge através de um processo lento e gradual relacionado com a evolução social e com as mudanças de mentalidade que definem cada época, cada geração. Por isso mesmo, é difícil determinar rigorosamente a data em que inicia ou termina cada período da História da Música.
Antes da Idade Média, a música começou a estar presente no quotidiano das pessoas.
Nessa altura, a música era um elemento importante da vida social em banquetes e diversões, e ainda em cerimonias estatais, como celebrações de triunfos imperiais. Os músicos tinham um estatuto bem definido e os artistas de rua (joculatores) combinavam a música com acrobacias e prestigitações.
Na Europa Medieval, a Igreja encarava os instrumentos como algo pagão. A única excepção era o órgão que podia ser um pequeno instrumento portátil usado em procissões ou um instrumento enorme com um grande número de tubos.
Na música profana a variedade de instrumentos usados é enorme. Eram instrumentos populares europeus: a gaita-de-foles e a flauta.
A Renascença descreve o período entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna. Nesta altura, verificou-se um aumento regular do número de cantores empregues pelas melhores catedrais, bem como pelas capelas particulares. Com o início da Renascença deu-se o desenvolvimento mais importante da história da música:
O aparecimento de polifonia coral (em que existem várias vozes a cantar cada uma das partes) em vez da polifonia solística, que domina até meados do século XV. Agora o objectivo era obter uma mistura homogénea de vozes. Isto levou a uma maior preocupação com a harmonia e com a relação das notas simultâneas. Nesta época, toda a pessoa educada (artista, académico ou diplomata) deveria saber música na teoria e na prática.
Os principais centros de actividade musical na Europa Renascentista eram Veneza, Florença, Roma,