madeira

I - INTRODUÇÃO
A madeira é utilizada no Brasil para diversas finalidades tais como em construções de pontes, linhas de transmissão de energia, residências, igrejas, depósitos, construções rurais, passarelas, cimbramentos, indústrias moveleiras e, especialmente, em edificações em ambientes altamente corrosivos, como à beira-mar, nas indústrias químicas, curtumes, entre outros.
Ainda nos dias de hoje existe no Brasil um grande preconceito do uso da madeira devido ao desconhecimento do material e à falta de projetos específicos. Por consequencia disto, as construções de madeira são vulneráveis a diversos tipos de problemas, o que gera uma mentalidade equivocada sobre o material madeira.
Como todo material, a madeira possui vantagens e desvantagens.
Vantagens: a madeira é um produto natural e durável, fácil de se trabalhar, seguro, renovável, reutilizável, possui uma variedade de texturas e propriedade físico-mecânica, versatilidade, e é um excelente isolante.
Desvantagens: é um produto vulnerável, variável, e dimensões limitadas.
O homem produz abrigos primitivos desde a pré-história para a sua proteção contra as intempéries. Esse tipo de abrigo primitivo (que pode ser considerado como o “marco zero” da tecnologia da construção) foi construído de maneira bem fantasiosa ao longo da história, porém já se tratava de sistemas traveados, apoiados no mínimo em duas colunas, com uma viga de cumeeira. A partir daí a arquitetura é uma sucessão contínua de avanços tecnológicos: paredes portantes de barro, mais tarde de pedra, tijolo cozido e concreto, carpintaria de telhados, etc.
Telhados como os de duas águas, por exemplo, foram largamente utilizados na arquitetura da Idade Antiga, tendo como exemplos os telhados dos templos gregos e romanos; nas Igrejas da Idade Média ou período gótico, nos exemplares da Idade Moderna representadas pelas igrejas do Renascimento e pelas Igrejas barrocas; e por último nos exemplares da Idade Contemporânea (construções da atualidade).