MADA TRAB HELEN
A presente pesquisa tem como objetivo uma breve explanação sobre as causas, biológicas, sociais e psicológicas do senso comum que levam as mulheres a amarem demais, enfocando a sua relação, com a explicação simbólica da teoria da Psicanálise que desenvolve a compulsão presente no comportamento existentes presenciado nas reuniões do Grupo MADA – Mulheres que amam demais Anônimas. O grupo foi criado a partir do livro de Robin Norwood "Mulheres que Amam Demais” (1985), baseados na experiência da autora, psicóloga e terapeuta familiar, e na experiência de centenas de mulheres. O MADA adota conceitos dos Alcoólicos Anônimos (AA) - o pioneiro dessa categoria de grupos. Com uma maior divulgação dos grupos MADA a partir de uma novela[¹] que retratava uma mulher que sofria de dependência afetiva e sua participação em um grupo, homens se identificaram com o perfil de amar demais e reivindicaram a criação de um grupo que os incorporasse. Assim, surgiu em Brasília o grupo PADA – Pessoas que Amam Demais Anônimas. O MADA é voltado para recuperação da dependência de Relacionamento. Segundo o MADA, a dependência de relacionamentos é um padrão de comportamento obsessivo-compulsivo, no qual as mulheres buscariam relacionamentos destrutivos, que lhes causariam descontrole, sofrimento psíquicos, raiva, medo, entre outros, além de doenças e acidentes causados pelas situações conflituosas com os quais não conseguiriam romper, daí a percepção de que “amam demais”. O amor excessivo e a dependência de relacionamentos geram um descontrole emocional excessivo e causam sofrimentos intensos na frequentadora do grupo MADA. Esse descontrole e sofrimento levam a vários tipos de compulsão que serão apresentados durante a pesquisa.
Esta pesquisa tem como objetivo identificar diversos tipos de compulsão existentes nos depoimentos orais presenciado na reuniões do Grupo MADA – Mulheres que amam demais Anônimas. O amor excessivo e a dependência de relacionamentos geram um descontrole