Macroeconomia
De acordo com as informações presentes na ata da Reunião dos membros do COPOM, é possível verificar que a inflação no Brasil encontra-se em patamares elevados. Além disso, verifica-se também que há certa complexidade no ambiente internacional, com avanços nas economias maduras, já que houve a recuperação em alguns países, e um ritmo de atividades não correspondido às expectativas nos países emergentes. No cenário interno, o Copom avalia que as taxas de crescimento da absorção interna e PIB se alinharam e que o ritmo de expansão da atividade doméstica tende a ser menos intenso este ano, em comparação ao de 2013.
Os motivos para as taxas elevadas de inflação são citadas no texto como decorrência dos processos de realinhamentos de preços e de ganhos salariais incompatíveis com ganhos de produtividade, que resultam em pressões inflacionárias de custos.
Como consequências desse elevado patamar da inflação, podemos citar: redução do crescimento da economia, redução da geração de emprego e renda; diminuição sobre o a confiança e consumo das famílias, subtração do poder de compra; aumento de riscos e diminuição de investimentos;
Diante esse cenário, o COPOM reconhece que, embora outras ações macroeconômicas possam influenciar na trajetória dos preços, cabe especificamente à política monetária manter-se vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos. Sendo assim, os membros decidiram, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,00% a.a.
O Banco Central utiliza a sua principal ferramenta, a taxa básica de juros, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que o crescimento inflacionário desperte.