É certo que discutir sobre a política de drogas atual, a respeito da maconha, é um tema polêmico. Vivemos um grande impasse quanto à questão da descriminalização, e legalização da droga considerada “menos” prejudicial à saúde que as demais. A maconha, conhecida no meio científico como Cannabis sativa, é uma droga psicoativa, que pode ou não causar dependência; Daí parte uma grande discussão. Por que não descriminalizar ou legalizar o uso da maconha? Já que drogas consideradas mais prejudiciais a saúde, como o álcool e o tabaco, são legalmente e socialmente aceitos? Temos de convir que o tema seja polêmico, e creio que o impasse não será solucionado com facilidade. As opiniões a respeito da legalização e descriminalização dessa droga são diversas. Os que são a favor da descriminalização defendem que os prejuízos causados aos cofres públicos com problemas gerados por sua criminalização são enormes. Os que defendem a legalização apostam que o tráfico de drogas ficaria comprometido, logo, todos os problemas gerados pelo mesmo, seriam resolvidos, tais como, a violência nas cidades. Existem também os que são contra, defendem que a descriminalização da droga só colaboraria para aumentar cada vez mais o número de usuários e a liberação da mesma só abriria espaço para que o mercado de maconha se expandisse, influenciando assim cada vez mais pessoas a consumir a droga. Obviamente, talvez ninguém tenha razão. O uso da maconha se mostra cada vez mais presente entre os jovens, muitas vezes movidos pela grande “modinha” em que seu uso se transformou. Durante os anos 60,70 e 80, a maioria dos jovens que faziam o uso de maconha, o faziam como maneira de protestar, e contrariar o sistema. Fazer o uso de drogas ilícitas era uma maneira de se mostrar contrário ao modo como as coisas se davam. Atualmente, costumo dizer, em minha opinião fazer o uso de maconha para muitos jovens significa o mesmo que comprar o celular da temporada. Talvez esse seja o grande ponto. A sociedade em