Maconha
Tema: Liberação da Maconha.
Conteúdo no qual pode ser discutido: Ligações Químicas.
Série: 1° Ano do Ensino Médio.
Introdução
A maconha é uma planta, de nome científico Cannabis sativa, também conhecido como marijuana ou marihuana. Apesar de sua origem natural, há mais de 400 substâncias químicas identificadas em sua composição. A mais importante é o THC (tetrahidrocanabinol), seu princípio ativo alucinógeno. Quando absorvido o THC fica estocado nos tecidos ricos em gorduras, com cérebro, testículos e ovários, por bastante tempo. Isto permite sua detecção no organismo mesmo 14 dias após um indivíduo ter fumado um único cigarro de maconha.
Um de seus efeitos é alterar as percepções de tempo e espaço, o que traz dificuldades às pessoas que manobram máquinas, como os motoristas. O uso crônico pode causar oligospermia (diminuição do número de espermatozóides), pode haver diminuição da produção de hormônios sexuais, tanto em homens com em mulheres, e conseqüente diminuição da atividade sexual. Os princípios ativos da maconha atravessam facilmente a placenta e dificultar o desenvolvimento físico e mental do feto. Não é droga "leve" e causa dependência.
CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade
Ciência: O uso medicinal da maconha é tão antigo quanto à maconha. Hoje há muitas pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio. Segundo o farmacólogo inglês Iversen, não há dúvidas de que ela seja um remédio útil para muitos e fundamental para alguns, mas há um certo exagero sobre seus potenciais. Um dos maiores desafios dos laboratórios é tentar separar o efeito medicinal da droga do efeito psicoativo, ou seja, uma maconha que não faça efeito. Muitos pesquisadores estão chegando à conclusão de que isso é impossível: aparentemente, as mesmas propriedades químicas que alteram a percepção do cérebro são responsáveis pelo caráter curativo. Esse fato é uma das limitações da maconha como medicamento, já que muitas pessoas não gostam do efeito mental.
Cientistas