Maconha
Muitas especulações são feitas sobre drogas. A que sempre ganha destaque por sua popularidade é a maconha, e sua legalização ainda é motivo de discussão entre autoridades e profissionais de saúde. Muitos acreditam que a liberação dessa droga poderia trazer benefícios em prol da medicina, mas poderia gerar outros problemas.
Uma série de estudos vem apontando que a potência dessa droga vem aumentando, e com isso, causando maiores prejuízos à saúde mental daqueles que a consomem. A maioria dos usuários da maconha se vê no estágio de pré-contemplação, ou seja, o usuário não aceita seu uso como problemático e não procura tratamento voluntariamente, e sim quando a família pressiona ou por encaminhamento judiciário.
De acordo com o depoimento de uma psiquiatra da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas), em entrevista ao Jornal Folha de S. Paulo (01/02/2014), o uso desta droga traz muitos malefícios a saúde física e mental do usuário. Ela explicou que:
“Estudos mostram que, além da dependência, o uso crônico produz bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e de pânico e, também, um comprometimento do rendimento acadêmico e/ou profissional”.
A dependência se da em passos curtos, porém notórios. O individuo começa pela experiência nova, depois se vê com a necessidade do uso em todas as situações de sua vida. E não é só a dependência que é discutida, tem uma carga de problemas que essa droga traria com a legalização. Pois, até mesmo com uma lei que a proíbe no país, 7% da população fumou ou fuma maconha.
Portanto, se a maconha for legalizada teremos mais problemas, ela se tornaria lícita, pessoas seriam sucumbidas a seu uso, e seria mais uma droga para se preocupar. Ao invés de criar uma possível solução, legalizar seria gerar um novo e agravante