Maconha medicinal
Em um anúncio que foi ao ar na TV de Nova York em 2008, um homem chamado Burton Aldrich olha para a câmera e diz ao telespectador: "Estou em extrema agonia agora. Tudo dói. Meus braços, minhas pernas, é como seu eu estivesse mergulhado em ácido". Aldrich é um tetraplégico confinado a uma cadeira de rodas, e o melhor tratamento para sua dor insuportável, diz ele, é a maconha. Ele continua: "Depois de cinco minutos fumando maconha, os espasmos foram embora e a dor neuropática desapareceu".
Para alguns, a maconha para uso medicinal é uma contradição em termos, imoral ou simplesmente ilegal. Mas para Aldrich e numerosas pessoas em todo o mundo, a maconha, ou canábis, representa um medicamento essencial, que alivia sintomas debilitantes. Sem ela, essas pessoas não seriam capazes de tratar suas doenças.
Nos Estados Unidos, nos Estados onde a maconha medicinal é legal, os médicos recomendam marijuana para muitas condições e doenças, frequentemente para aquelas que são crônicas. Entre elas estão náusea (especialmente as resultantes da quimioterapia), perda de apetite, dor crônica, ansiedade, artrite, câncer, Aids, glaucoma, esclerose múltipla,insônia, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção por Hiperatividade), epilepsia, inflamação, enxaquecas e doença de Crohn. A droga também é usada para aliviar dores e melhorar a qualidade de vida de doentes terminais.
Fazendo caso para a maconha medicinal legal
Por exemplo, foi mostrado que a maconha diminui as náuseas e aumenta o apetite, o que pode ser essencial para pacientes que estão tendo dificuldades de manter a comida no estômago ou de manter uma nutrição adequada. Para quem sofre de glaucoma, por exemplo, a maconha ajuda a baixar a pressão intraocular. Alguns tipos de dores, como a neuropatia periférica, também respondem melhor à marijuana do que aos analgésicos convencionais [fonte: Grispoon]. Para alguns pacientes de câncer e Aids, drogas que supostamente deveriam