Machado de Assis
O pai de Machado de Assis era um descendente de escravos que trabalhava como pintor de paredes. A mãe, portuguesa de Açores, faleceu quando Machado tinha 10 anos. Sua única irmã morreu vítima de sarampo com sete anos de idade.
Segundo seus biógrafos, Machado não teve educação formal. Para ajudar a família, começou a trabalhar vendendo balas e doces.
O escritor era influente em francês, língua que aprendeu com um padeiro. O alemão e o inglês Machado aprenderam estudando sozinho.
A caligrafia do escritor era tão ruim que, às vezes, até ele tinha dificuldade de entender o que escrevia.
Machado de Assis tinha epilepsia. Além disso, o autor de Iáiá Garcia era gago.
Aos 17 anos, Machado passou a trabalhar na Tipografia Nacional onde, ao ser flagrado lendo escondido, quase foi demitido.
O primeiro conto publicado em uma revista saiu em 1858, quando Machado tinha 19 anos. O conto se chamava Três Tesouros Perdidos e foi publicado em uma revista literária chamada Marmota Fluminense.
O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi Crisálidas, de poemas. Na época, Machado contava 35 anos de idade. O primeiro livro de contos – cujo título era Contos Fluminenses -, saiu no ano seguinte.
Carolina Machado, a esposa do escritor, era quatro anos mais velha que ele. O casamento só terminou depois de 35 anos, não tiveram filhos, com a morte de Carolina. Dizem que era ela quem revisava os textos de Machado.
Como era comum na época, Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado em folhetins e só mais tarde lançado em livro.
Ao longo de sua carreira, Machado de Assis usou 21 pseudônimos. Na revista A Semana Ilustrada, usava o pseudônimo de Dr. Semana.
A obra de Machado de Assis tendia, no início para o Romantismo (como no caso de Helena). Mais tarde, ele abraçou o Realismo (como em Dom Casmurro).
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