Lúpus eritematoso sistêmico: estudo de caso clínico
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ.
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS
ARLETH TEIXEIRA ROCHA
Lúpus eritematoso sistêmico: estudo de caso clínico
Imperatriz
2012
ARLETH TEIXEIRA ROCHA
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: estudo de caso clínico
Projeto de monografia apresentado ao Departamento de Ciências da Universidade Estadual do Maranhão para obtenção do grau de licenciatura do curso de Ciências Habilitação em Biologia.
Orientador: Profº Esp. Ronaldo Neri Farias
Co-Orientadora: Profª Msc. Sheila Elke Araújo Nunes.
Imperatriz
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, que afeta múltiplos órgãos, de natureza auto-imune e caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos. Evolui com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de exacerbações e remissões. De etiologia não totalmente esclarecida, o desenvolvimento da doença está ligado à predisposição genética e fatores ambientais (NONATO et al., 2010).
O lúpus é uma doença heterogênea, caracteriza-se por ser degenerativa apresentando imunocomplexos contra vários constituintes celulares (NAKASHIMA et al., 2011). Portanto, o LES quando o diagnostico é inadequado leva a degeneração de células e tecidos, assim como também o acometimento de órgãos e sistemas, isso em conseqüência dos distúrbios imunológicos, atingindo o tecido conjuntivo (tecido mais conectivo no organismo).
As variações clínicas do LES são as mais diversas, podendo se apresentar em diferentes formas e graus de severidade. No entanto, sintomas sistêmicos não específicos, como febre, fadiga e perda de peso afetam quase todos os pacientes lúpicos. O típico exantema (vermelhidão) “asa de borboleta” ao longo do nariz e região malar é o achado mais comum dentre os casos clínicos (KLEJNBERG e MORAES JUNIOR,