línguas neo-latinas e como elas surgiram
Atualmente, são constituídas pelos seguintes idiomas principais, também conhecidos como línguas neolatinas: português, espanhol, catalão, italiano, francês e romeno. Há também uma grande quantidade de idiomas usados por um menor número de falantes, como o galego, o vêneto, o occitano (de Provença, França), o sardo e o romanche, uma das línguas oficiais da Suíça; e dialectos (aragonês, asturiano, valenciano, e muitos outros espalhados pela Europa Central e pela América Latina).
Além de serem faladas em várias regiões da Europa, as línguas românicas são-no, igualmente, em diversos países de outros continentes, como nas Américas (principalmente na América Latina e Canadá, em Québec), África e Ásia.
Devido à semelhança entre estes idiomas e na tentativa de promover e assegurar o plurilinguismo e o multiculturalismo da Europa, foram desenvolvidos, com o apoio da União Europeia, vários projectos inter universitários:
EuRom4
Galatea
Galanet
EuroComRom
Lalita
O conceito que se encontra na base destes projetos é o de intercompreensão (cf. também o projecto www.langmaker.com/db/Modern_latin latim moderno]).
[editar] A União Latina
A União Latina tem a finalidade de promover e disseminar a essência comum das línguas românicas.
[editar] Exemplos para comparar
O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos em várias línguas neo-latinas:
Latim:
OMNES HOMINES LIBERI ÆQVIQVE DIGNITATE ATQVE IVRIBVS NASCVNTVR. RATIONE CONSCIENTIAQVE PRÆDITI SUNT ET ALII ERGA ALIOS CVM FRATERNITATE SE GERERE DEBENT.
Castelhano ou espanhol:
Todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y, dotados como están de razón y conciencia, deben comportarse fraternalmente los unos con los otros.