Lênin
Lênin, aos 19 anos de idade, sofreu um grande trauma familiar. Seu irmão mais velho, Alexandre Uliánov, foi executado pelas forças czaristas, por ter sido acusado de participar de um golpe contra o czar Alexandre III.
Em 1895, Lênin foi preso por participar de um movimento que propagava ideias marxistas entre trabalhadores de fábricas de São Petersburgo. Na ocasião foi enviado para cumprir pena na Sibéria (extremo norte da Rússia).
Em 1900, já libertado, Lênin foi viver exilado na Suíça como líder do Partido Bolchevique. Foi de fundamental importância na organização partidária e na propagação das ideias marxistas que faziam oposição ao sistema czarista na Rússia.
Com o início do processo revolucionário, Lênin retornou para a Rússia para liderar a revolução bolchevique. Em outubro de 1917, assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. Uma das primeiras medidas tomadas por Lênin foi retirar a Rússia da Primeira Guerra Mundial.
Lênin resistiu com força ao movimento contrarrevolucionário (1918-21). Nacionalizou indústrias e bancos, controlou as terras agrícolas e estabeleceu um forte controle político e econômico.
Em 1921, implantou a NEP (Nova Política Econômica) na Rússia. O objetivo era dar um pouco mais de liberdade para o comércio e agricultura para que a economia russa pudesse crescer.
Em 1922, criou, em conjunto com os sovietes, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam