Lágrimas do silêncio
John e Peggy são surdos e tem uma filha pequena, Lisa. Estão inda para a casa dos pais de Peggy comemorar a páscoa, quando sofrem um acidente de carro e John morre. Peggy era apaixonada pelo marido e fica muito deprimida após o acidente, deixando que sua mãe leve sua filha para cuidar dela temporariamente. Peggy nunca teve um bom relacionamento com sua mãe, mas como está muito envolta somente com seus sentimentos, não se importa com o fato da mãe levar Lisa. Com muito custo e com a ajuda de amigos, que trabalham em uma companhia de teatro, reconstrói sua vida. Seu pai, sempre amável e cuidadoso, percebe o que sua esposa está tentando fazer com sua filha. Ele escreve uma carta contando que sua mãe quer entrar na justiça para ficar com a guarda de Lisa. Marge, nunca aceitou que sua filha fosse surda, por isso nunca a amou de verdade. Peggy aprendeu a falar de uma forma que a mãe a entendesse, mas Marge nunca tentou entendê-la ou aprender os sinais para se comunicarem, pois a colocou em uma escola para ouvintes, que nunca sabiam o que os surdos precisavam, e eles como também não entendiam nada, apenas seguia sua sala para onde ela fosse. Vendo que o marido não ira ficar ao seu lado, Marge se sentiu muito sozinha, e foi à procura da filha que estreava no teatro, como atriz principal. Marge ao assistir a peça se emociona com a perda do chifre do unicórnio, onde se diz: Tem mal que vem para o bem. Como quem diz: nem tudo é tão ruim, ou que não se possa aprender alguma coisa, a partir de outra. Então Marge se aproxima da filha com um novo sentimento, e de coração aberto para se conhecerem e se perdoarem, Peggy aceita, como se estivesse vendo a mãe pela primeira vez.
O filme é muito emocionante, e intenso. A falta de conhecimento da mãe, e o despreparo de escolas, fazem crescer em pessoas surdas (não só surdas) o sentimento de abandono, descaso porque vivem em mundos totalmente diferentes, é preciso aumentar a capacidade de querer aprender e