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A partir da Revolução Industrial que iniciou na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, ocorreu a mecanização no sistema de trabalho. Essa transformação foi um marco decisivo na história e suas consequências são visíveis e crescentes até os dias atuais.

Desta forma, com a Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em grande escala, trocar suas embalagens atendendo as tendências do mercado numa velocidade desenfreada. A grande quantidade de descartáveis, utensílio e equipamentos, que são inutilizados associado ao crescimento desordenado das grandes metrópoles fez com que diminui-se as áreas disponíveis para implantação de aterros. A falta de estrutura e deficiência na gestão de resíduos gerou um aumento nos lixões a céu aberto, poluindo o ambiente e afetando as condições de saúde das populações, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.

Nessa perspectiva a ausência de uma Política de Saneamento Básico voltada a universalização dos serviços, levou a exclusão de grande parte da população a serviços básico como acesso a água potável, tratamento de esgoto e coleta do lixo, proliferando de forma desordenada inúmeras doenças colocando em risco a saúde da população.

Assim, procura-se analisar a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a fim de averiguar as principais mudanças introduzidas e sua afetividade frente ao crescente problema do dos resíduos sólidos domésticos no Brasil.

1 SANEAMENTO BÁSICO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o saneamento básico, é o gerenciamento dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos a população, prejudicando a saúde física, mental e social. A deficiência de saneamento básico é um dos problemas mais graves na atualidade, principalmente nas grandes periferias do Brasil, pois a questão está ligada ás condições de saúde da população.

Segundo Nelson Gandur Dacach[2] Saúde Pública é a ciência de prevenir doença, prolongar a vida e promover a saúde, através

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