lutas pancrácio, Pugilato
Luta, pugilato e pancrácio
A luta nasceu no Próximo Oriente. Conhecida hoje como luta greco-romana, já fazia parte do treinamento físico dos jovens da Grécia desde o século 10 a.C. Tinha como deus padroeiro Hermes. Os primeiros vestígios da inclusão dessa luta numa Olimpíada datam de 400 anos depois. O pugilato por sua vez tem sua prática iniciada na Grécia antiga no século VIII a.C. É considerado criação de Teseu, o herói ateniense que matou o Minotauro, na ilha de Creta. O pancrácio do grego “Pankrátion” que significa “todos os poderes” foi introduzido nos jogos olímpicos da antiguidade em 652 a.C.
Luta (luta grega)
Na luta grega era necessário provocar por três vezes a queda do adversário para se consagrar vencedor. Era considerado que havia ocorrido uma queda quando as costas, ombros ou peito do adversário tinham tocado o chão, era proibido dar pontapés e socos, devendo os lutadores atuar com as mãos abertas, as pinturas dos vasos mostram que o combate se desenvolvia em duas fases: primeiro luta-se em pé, fazendo-se uso de táticas como pegadas nos punhos ou nas pernas e braços, com a finalidade de derrubar o adversário; depois, lutava-se no chão, buscando-se fazer o corpo do adversário ou seus ombros encontrarem o chão. Tudo fiscalizado por árbitros, representados nos vasos com bastões. Os praticantes dessa modalidade deveriam ter bom fôlego, vigor físico e peso. Os atletas faziam um regime de superalimentação. Eram treinados para aumentar a musculatura, carregando fardos, torcendo ferro, puxando arado e domando bezerros, o treinamento de fôlego era feito através de apostas de corridas com cavalos.
Antes de iniciarem, os concorrentes untavam o corpo com azeite e deitavam um pouco na terra para evitar que a pele se tornasse escorregadia (a prática de untar o corpo com azeite aparece também em outras práticas como o pancrácio). Para vencer a luta não havia contagem de tempo. Era permitido partir os dedos do adversário, mas não