Lutas indígenas
Os Jogos dos Povos Indígenas é um evento de competição esportiva criado em 1996 através de uma iniciativa indígena brasileira, do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC), com o apoio do Ministério do Esporte do Brasil. O primeiro foi realizado em Goiânia, capital do estado de Goiás, com a participação de 470 índios de 29 etnias e tinham como preocupação maior a aproximação das nações indígenas brasileiras das diferentes regiões do país.
Os Jogos tem por finalidade o congraçamento entre todos os participantes, privilegiando o aspecto lúdico da prática esportiva, revelando e resgatando as manifestações esportivas tradicionais indígenas. Cabe ressaltar que os jogos não buscam promover o esporte de alto rendimento, que procura identificar e formar grandes campeões, mas fortalecer a identidade cultural, celebrando o espírito de confraternização digna e respeitosa com a sociedade não-indígena e, acima de tudo recuperar a auto-estima do Homem Índio.
Interessante notar que as sedes dos jogos são sempre em locais afastados das grandes cidades, contrariando a lógica dos torneios desportivos, mas extremamente coerente com a proposta indígena que preservam o lema: “O importante não é competir, e sim celebrar”.
As modalidades disputadas variam um pouco entre os torneios, mas basicamente são as que seguem: * Arco e flecha – O alvo se localiza a uma distância de 30 metros e é marcado pelo desenho de um peixe; * Cabo de guerra – É disputada em equipe, cujo objetivo é o de medir a força física dos participantes; * Canoagem - Cada delegação deve enviar 2 atletas; * Corrida com Tora – Devem ser carregadas pela equipe ao percorrerem uma distância pré-determinada. A Tora pesa em torno de 100kg. * Xikunahity – Em