Lutas das classes
Esta breve síntese aborda os aspectos da produção teórica sobre os movimentos sociais na América Latina. Também será levantando uma breve conjuntura atual dos movimentos sociais. Temos quatro fases desses movimentos sociais: 1. Meados do século XX até década de 70. 2. Os anos 70. 3. Os anos 80. 4. A perspectiva para os anos 90.
2 AS LUTAS DE CLASSE Nesta primeira fase os movimentos sociais eram gerados em duas correntes: a marxista e a funcionalista, eram analisados enquanto processo de mudança global e tomavam como referencia a corrente marxista e a organização da funcionalista. Neste período foi dado cada vez menos atenção às pesquisas sobre as organizações da sociedade civil e os significados de suas ações conflitos e resistência, pois pouco significa esse tipo de ação para o entendimento de uma possível mudança, dada como diacrônica, macroestrutural, evolucionista (mudança de modo de produção) e positivamente progressista (do arcaico para o moderno).
3 AS LUTAS NACIONAL-POPULARES
Este segundo período tem um marco importante, este período trás, de fato introdução de novas considerações paradigmáticas. Nestas transições teve a contribuição de europeus como Touraine, Castells e Mérida.
Touraine estabelecia uma relação teórica entre as categorias de classe e movimentos sociais.
Castells situa paralelamente a análise das relações de produção as produções.
Outra influência importante, após Mérida neste período de transição paradigmática foram as ideias de Laclau, ele introduz a noção de que a hegemonia constrói através da articulação de interpelações ideológicas classistas e não-classista.
Portanto a noção de centralidade da classe social da acumulação de forças em torno do partido e da tomada revolucionária do poder.
4 OS MOVIMENTOS DE BASE
Nesse terceiro período essas lutas de classes são consideradas como “movimentos sociais”, a referência central de grandes reflexões teóricas e pesquisas em toda América latina.