lusiadas
A deusa Vénus com o auxílio de cupido (filho), prepara uma “insula divina” aos navegadores para servir como recompensa onde eles pudessem recuperar as forças decide levá-los á Ilha dos Amores;
Confraternização amorosa entre os marinheiros e as Ninfas. A ilha dos Amores é um meio em que o poeta se serve para imortalizar os seus heróis.
Camões termina o canto dando conselhos relativos á imortalidade
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Nos primeiros quatro versos da estância 145, o poeta começa por se mostrar cansado, desiludido e incompreendido (“a Lira tenho / Destemperada e a voz enrouquecida” ‑ vv. 1-2)
O poeta não está cansado pelo canto em si, mas por cantar para pessoas que não escutam as suas palavras, não valorizam o seu canto, não reconhecem o seu talento e mérito (“E não do canto, mas de ver que venho/Cantar a gente surda e endurecida”-vv.2-4). As pessoas estão “surdas”, ou seja, ocupadas na satisfação da cobiça e num estado de tristeza, desânimo e apatia (“O favor com que mais se acende o engenho/Não no dá a pátria, não, que está metida/No gosto da cobiça e na rudeza/Dũa austera, apagada e vil tristeza”- vv.4-8), o que origina uma ausência de fervor patriótico e ânimo.
Tripla adjectivação
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Na estância 148 o eu poético mostra as qualidades dos portugueses tais como a obediência (“sempre obedientes”-est.148, v.2); estão sempre preparados para responder ao chamado e aos desejos do seu rei, que executam sempre contentes e orgulhosos (“A quaisquer vossos ásperos mandados / Sem dar reposta, prontos e contentes”(est.148, v.3-4)); e o poeta salienta ainda o espírito de sacrifício e de missão, que os leva a enfrentar os mais diversos perigos e obstáculos como fomes, guerras, naufrágios, a própria morte, para