LUSIADAS MRT
Luís de Camões
Canto I
CANTO I
ESTÂNCIAS
INDICE
1-3
Proposição
4-5
Invocação às Tágides
6-18
Dedicatória a D. Sebastião
19
Inicio de narração in medias rés
20-41
1º Concilio dos deuses
42-99
A Armada na ilha de Moçambique;
Ataque a Vasco da Gama pelo régulo nativo, instigado por Baco
O régulo arrependido oferece um piloto a Vasco da Gama
100-102
O falso piloto dirige as naus para Quíloa, porém Vénus afasta-as do perigo.
103-104
Chegada a Mombaça
105-106
Reflexões do poeta sobre a insegurança da vida
Esta obra pertence ao século XVI e é caracterizado por uma grande viragem no pensamento humano, onde é marcado por três grandes movimentos culturais:
Humanismo
Renascimento
Classicismo
Epopeia
Narrativa dos feitos grandiosos de um indivíduo ou de um povo
Relato de acontecimentos
O sujeito assume-se como o narrador e dispõe-se a fazer o relato de um acontecimento a um determinado público
Estrutura Externa
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Dez cantos
Esquema rimático: abababcc
Rima cruzada- primeiros seis versos
Rima emparelhada – dois últimos versos
Estrutura interna
• Proposição: o poeta declara aquilo que se propões fazer, indicando de forma sucinta o assunto da narrativa
• Invocação: o poeta dirige-se às Tágides (ninfas do Tejo)
• Dedicatória: o poeta oferece a sua obra ao rei D.
Sebastião
• Narração: Núcleo fundamental da epopeia
Estrutura da narração
a) Plano de Viagem: A ação central do poema é a viagem de Vasco da Gama.
É um grande acontecimento histórico, devido às alterações que provocou, tanto em Portugal como na Europa.
b) Plano mitológico: Camões imaginou um conflito entre os deuses pagãos:
Baco opõe-se à chegada dos portugueses da índia, pois receia que o seu prestígio seja colocado em segundo plano pela glória dos portugueses, enquanto Vénus, apoiada por marte, os protege.
c) Plano da História de Portugal: O objetivo de Camões era enaltecer o povo português e não apenas um ou alguns dos seus representantes mais ilustres. d) Plano