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Evandir Megliorini (FECAP) - e.megliorini@bindnet.com.br
Mauro Fernando Gallo (FECAP) - mauro.gallo@fecap.br
Aldy Fernandes da Silva (FECAP) - aldy.fsilva@gmail.com
Marcos Reinaldo Severino Peters (FECAP) - marcos.peters@fecap.br
Resumo:
As empresas são constituídas, numa perspectiva econômica, com o propósito de agregar riquezas a seus proprietários. Basicamente, isso decorre do lucro gerado em suas atividades operacionais e pela maximização de seu valor de mercado refletido no aumento do preço de suas ações. Por outro lado, o aumento do preço das ações é influenciado por diferentes fatores, dentre eles o próprio lucro das atividades operacionais, a adequada estrutura de capital e as vantagens competitivas adquiridas. Entretanto, os administradores encontram-se diante da possibilidade de empregar técnicas e procedimentos que permitam uma apresentação mais otimista ou pessimista da situação econômica, financeira e patrimonial de uma empresa. Isso é tratado por pesquisadores e estudiosos como gerenciamento de resultados, com poder de induzir o mercado a avaliações equivocadas a respeito da empresa. Os contadores, por outro lado, podem receber pressão dos administradores para escolher alternativas contábeis que melhoram os relatórios de desempenho. Isso coloca os contadores diante de dilemas éticos, que são acentuados na medida em que os padrões éticos da profissão também deixam lacunas para interpretações e julgamentos. Em geral, os conflitos éticos têm seu foco voltado, na literatura contábil, à contabilidade financeira, notadamente quanto à apresentação dos demonstrativos contábeis; pouco se tem discutido sobre ética relativamente à contabilidade de custos. O presente artigo tem como propósito discutir a ética na contabilidade de custos quanto aos procedimentos empregados no sistema de custeio que atende às necessidades informacionais requeridas pelos demonstrativos contábeis elaborados em conformidade com os Princípios