Lupus
A pessoa acometida pela doença de lúpus demanda um rigoroso tratamento devido á gravidade dos sintomas que a doença crônica pode expressar-se no paciente. Os hábitos de vida passam por marcantes transformações, em que o individuo deve aprender a manejar de maneira permanente a nova condição, conhecendo-se assim as novas acepções que a doença pode dispor. (Araújo, 2004).
Através da percepção direcionada aos processos de significação e de produção aliados ao contexto das relações sociais na qual o individuo se insere, favorece a construção de laços afetivos que possibilitam que o individuo processe os significados da doença conforme suas experiências vividas e o histórico de vida.
Conforme (Alves & Rabelo, 1999) “expõem que os indivíduos que estão envolvidos na patologia formulam (re) produzem e enviam um conjunto de posicionamentos de acordo com o espaço sociocultural do qual fazem parte” (P.64).
Sendo assim todas as potencialidades que o individuo demonstra como forma de enfrentar a situação de patologia, decorre das vivências e dos aspectos culturais, econômicos e principalmente sociais convividas com o grupo de identificação ao qual o indivíduo se insere.
Frente á situação de adoecimento cabe ressaltar que para o sujeito enfrentar a patologia é relevante que o mesmo compreenda claramente o próprio nível de responsabilidade, de implicação com a doença, que acarretou no surgimento da mesma, pois, a responsabilidade provoca a implicação do individuo nas suas particulares questões para poder assumir o controle de sua enfermidade. ( Araújo, 2004).
Segundo Campos (1992) relata: “Poderíamos chamar à vontade de cura a relação do paciente com sua própria doença. E os meios supostamente capazes de controlar. (...). Pode assumir características paradoxais, em que algumas vezes da vontade de morrer e adoecer”. (Campos, 2006 apud Araújo, 2004, p. 45).
Entende-se a parti dessas considerações a