Lui s Renato de Freitas Pinto Selec a oMestrado2015 Pre Projeto

MODELAGEM POR EQUAÇÕES ESTRUTURAIS APLICADA AO DESENHO OPERACIONAL: OPÇÃO DO COMANDANTE MILITAR NA TOMADA DE DECISÃO

CÓDIGO DO CANDIDATO: ________________
1. INTRODUÇÃO
As Operações Conjuntas não se constituem em uma novidade para as Forças Armadas Brasileiras. Ainda que os conceitos básicos dessas operações já fossem conhecidos desde a época do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), após a criação do Ministério da Defesa (MD), em 1999, e a consequente subordinação dos Comandos Militares à estrutura recém criada, tornou-se uma realidade cada vez mais presente no cotidiano das forças militares.
Os passos iniciais do MD no sentido de sistematizar essas operações militares, à época denominadas “combinadas”, se deram com a publicação do MD33-M-05 “Manual de Processo de Planejamento de Comando para Operações Combinadas”, que apresentava uma metodologia destinada a permitir ao comandante militar respaldar suas decisões com a certeza de que todas as situações possíveis foram consideradas. Compreendia identificar e estruturar o problema, reunir os dados necessários à sua solução, e, em um passo posterior, elaborar possíveis soluções, analisá-las e selecionar a mais adequada (BRASIL, 2001).
Com a publicação da Estratégia Nacional de Defesa (END), e a inclusão, entre as suas diretrizes, da orientação expressa de “unificar as operações das três Forças, muito além dos limites impostos pelos protocolos de exercícios conjuntos” (BRASIL, 2008, p. 12), as ações passaram a se desenvolver de modo mais contundente, culminando com a emissão dos três volumes do MD30-M-01 “Doutrina de Operações Conjuntas”.
Esta Doutrina explicita a sistemática do Processo de Planejamento Conjunto (PPC), e aborda diversos aspectos que devem ser observados pelo Comandante Operacional, dentre eles o conceito de “Arte Operacional”. Segundo o MD30-M-01 vol.1, a Arte Operacional busca “identificar previamente o que será decisivo e moldar as operações necessárias para o sucesso; na sua