Ludismo e Cartismo
Com a participação de operários das fábricas, os "quebradores de máquinas", como eram chamados os ludistas, fizeram protestos e revoltas radicais. Invadiram diversas fábricas e quebraram máquinas e outros equipamentos que consideram os responsáveis pelo desemprego e as péssimas condições de trabalho no período. O advento da revolução industrial, durante o século XVIII, trouxe à tona um notável período de progresso material e econômico dentro do sistema capitalista. Além de imprimir novas relações sociais e econômicas no meio urbano, essa mudança também potencializou as diferenças entre a burguesia e as classes trabalhadoras.
-Cartismo
O novo ambiente de trabalho e as condições de vida impostas ao operariado urbano foram responsáveis por formar uma massa de trabalhadores submetidos aos variados tipos de situações. Ao mesmo tempo, o inchaço urbano provocado pelo desenvolvimento do setor industrial transformou as cidades em um espaço onde a falta de higiene, as doenças e a rotina de trabalho fossem visivelmente percebidas.
A rigidez do ambiente fabril também se transformava em outro problema social urbano. Os operários, visando atender a demanda de seus patrões, eram obrigados a trabalhar durante várias horas. A jornada de trabalho de um jovem do sexo masculino poderia chegar até dezoito horas diárias. O grande número de mão-de-obra disponível (desempregados) forçava o trabalhador a aceitar baixíssimas remunerações.
Os baixos salários também promoviam a introdução dos demais membros da família para dentro do ambiente fabril. Mulheres e crianças trabalhavam ganhando, em média, um terço do que um homem adulto recebia pela mesma função. Em algumas fábricas,