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Filosofia da percepção
Percepção é, em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.
A filosofia da percepção é uma área da filosofia que se dedica à natureza da experiência sensorial e perceptiva, o estatuto daquilo que é dado em tais experiências, e em particular à maneira como as crenças ou o conhecimento acerca do mundo físico podem ser baseados e justificados nessa base.
Sistematicamente, podem ser distinguidas duas visões: internalismo e externalismo. O internalismo assume os objectos ou as bases do conhecimento perceptivo ou crença justificada, como sendo aspectos de mente de um indivíduo, como os estados mentais, que em princípio o indivíduo pode ter acesso. Em contraste, o externalismo diz que esta base não deve abranger estados mentais ou experiência, mas é constituída por aspectos do mundo externo ao indivíduo.
Princípios da percepção:
Na percepção das formas, as teorias da percepção reconhecem quatro princípios básicos que a influenciam: a tendência à estruturação ou princípio do fechamento - tendemos a organizar elementos que se encontram próximos uns dos outros ou que sejam semelhantes; segregação figura-fundo - explica que percebemos mais