Lubrificantes

Lubrificação pode ser definida como a utilização de substâncias especiais (lubrificantes) entre duas superfícies em contato, com a finalidade de reduzir o atrito – e consequentemente o desgaste – entre elas.

O lubrificante é uma substância simples ou composta, ou mesmo uma mistura de substâncias, capaz de satisfazer aos requisitos da lubrificação industrial. Os lubrificantes podem ser classificados quanto ao estado físico (gasosos, líquidos, pastosos e sólidos) ou quanto à origem (naturais e sintéticos).

Lubrificantes gasosos são usados em casos especiais, em lugares onde não seja possível a utilização dos tipos convencionais de lubrificantes líquidos. Têm-se como exemplo de lubrificantes gasosos: ar seco, argônio seco, nitrogênio e certos gases halogenados.

Os lubrificantes no estado líquido são os mais utilizados porque podem penetrar com grande facilidade através de partes móveis pela ação hidráulica (como no pistão de um motor à combustão), mantendo-as separadas. Além disso, os esse tipo de lubrificante age como um fluido resfriador. Óleos minerais, óleos graxos (gordura animal ou vegetal) e óleos sintéticos são exemplos deste tipo.

Os pastosos – semi-sólidos ou graxas – são dispersões estáveis de sabões (ésteres de ácidos graxos, como, por exemplo, estearato de sólido) em óleos minerais ou, menos usualmente, em óleos sintéticos. As graxas apresentam-se com determinadas textura e consistência, que dependem do tipo de sabão empregado. A textura poderá ser fibrosa, untuosa ou amanteigada. A fabricação desse tipo de lubrificante cresceu junto com o aumento do uso e aperfeiçoamento de mancais de rolamentos entre outras utilizações as quais exigem vedação e amortecimento de impactos (encaixe entre uma carreta e um caminhão).

O estado sólido dos lubrificantes é o menos usual. Normalmente, é usado o pó de grafite entre as superfícies. As pequenas esferas de grafite funcionam, analogamente, a bolinhas de gude colocadas embaixo de uma tábua, irão