lua de sangue
“Nas minhas mãos está o poder. O poder de curar e destruir. Conceder a vida e provocar a morte. Eu venero este dom e o aperfeiçoei ao longo do tempo até transformá-lo em um tipo de arte tão magnífica e surpreendente quanto qualquer pintura do Louvre.
Eu sou arte, eu sou ciência. De todas as formas que importam, eu sou Deus.
Deus deve ser implacável e perspicaz. Deus estuda as Suas criações e as seleciona. As melhores são tratadas com carinho e sobrevivem. A grandiosidade merece a perfeição.
No entanto, até mesmo os imperfeitos servem de degrau para a perfeição
Um Deus sábio testa, avalia e usa Seu poder para forjar maravilhas. Muitas vezes não há espaço para misericórdia e muitas vezes há necessidade de uma violência que, aqueles não iluminados, não conseguem compreender.
Mas não é assim que funciona a natureza?
Nós, que temos o poder, não podemos nos dar ao luxo da distração com condenações de pessoas comuns. Não podemos nos submeter as leis pequenas dos homens simples. Eles são cegos, ignorantes. Suas mentes são fechadas pelo medo da violência, da dor, da morte. São todos limitados demais para compreender que a morte existe para ser conquistada.
Agora mesmo, eu estou perto disso.
Se o meu trabalho viesse a publico agora, eles, com seus leis mundanas, me condenariam, me amaldiçoariam.
Quando o meu trabalho estiver completo, eles irão me