Love george herbert
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da cadeira de Literatura Inglesa sécs. XVI-XVII, leccionada no segundo ano do curso de Línguas, Literaturas e Culturas, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No presente trabalho irei falar sobre o poema “Love” de George Herbert, que nos fala de algum modo da convivência que o poeta pensa ter com Deus. Veremos a partir deste poema, e comparando com outros do mesmo poeta, que Herbert trava uma batalha com o seu “eu” e com Deus, dando-nos uma perspectiva daquilo que ele acha que poder ser o divino, e ao mesmo tempo revelando um pouco daquilo que acha de si mesmo e da humanidade.
Desenvolvimento
LOVE
by George Herbert
Love bade me welcome, yet my soul drew back,
Guilty of dust and sin.
But quick-ey'd Love, observing me grow slack
From my first entrance in,
Drew nearer to me, sweetly questioning
If I lack'd anything.
"A guest," I answer'd, "worthy to be here"; Love said, "You shall be he."
"I, the unkind, the ungrateful? ah my dear, I cannot look on thee."
Love took my hand and smiling did reply,
"Who made the eyes but I?"
"Truth, Lord, but I have marred them; let my shame Go where it doth deserve."
"And know you not," says Love, "who bore the blame?"
"My dear, then I will serve."
"You must sit down," says Love, "and taste my meat." So I did sit and eat.
Métrica, Escansão e Rima do poema (A) LOVE - bade - me - wel -come- yet - my - soul - drew- back, (10)
(B) Guil - ty - of - dust- and - sin. (6)
(A) But - quick -eyed - Love, - ob - ser - ving - me- grow - slack (10)
(B) From - my - first - en -trance - in, (6)
(C) Drew - nea - rer - to - me, - swe - etly - ques- tio -ning (10)
(C) If - I - lack'd -a - ny - thing. (6)
(D) 'A - guest,'- I -an -swer'd,- 'wor - thy - to - be - here:' (10)
(E) Love- said, - 'You - shall - be- he.' (6)
(D) 'I, - the - un - kind, - un - gra - teful? - Ah,- my - dear, (10)
(E) I - can- not- look - on -