Loucura e Sociedade
Questionamentos quanto à loucura ser sempre considerada como patologia ou ter sido criada pela sociedade também são de suma importância para tentar buscar respostas concretas sobre o tema.
A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica. Espero que esta pesquisa seja de grande proveito intelectual, já que buscarei trazer de forma rápida os conceitos principais sobre o tema proposto.
A sociedade produz a loucura pelo modo como exige um padrão a ser seguido e até respeitado. Esse padrão está na mente das pessoas, é um dilema comum a todos inconscientemente. E não segui-lo, obedecê-lo, gera uma angústia inexplicável de não pertencer, e isso é a loucura tolerável da sociedade contemporânea.
O sofrimento que leva ao desequilíbrio psíquico se origina no ideal de vida, criado pelo indivíduo que se coloca diante de tantos anúncios de um modo mágico de vida, em que os problemas são radicalmente resolvidos num ato rápido como as mudanças do mundo, algo que assiste nas propagandas veiculadas pelos meios de comunicação de massa. Seus desejos passam a se guiar por esse ideal. E muitas vezes não chegam a ser realizados por vários motivos, entre eles, a constante evolução tecnológica, a tendência ditada pela moda, as exigências do mercado de trabalho, que essencialmente controlarão sua capacidade de adquirir um bem material e conseqüentemente o impedirão, em algum momento de se adequar àquilo que idealizou inicialmente. Além desses fatores, a percepção por outros indivíduos, de sua condição de não se enquadrar no dito padrão começam a incomodá-lo, ao que a psicnalista Maria Rita Kehl (2003) apud Ewald et al afirma: “ o eu que nos