LORENA
RESENHA1
POR:
Lorena de Oliveira Morais2
Historiador nascido na França, Fustel de Coulanges(1830-1889) . Estudou em 1850 em uma escola de Paris e em 1853 foi transferido para Atenas . Já no ano de 1858, doutorou se, defendo a tese Polybe ou La Grece , e no ano de 1860 foi nomeado professor de historia na faculdade de letras de Strasbourg, onde permaneceu até 1870 . Também lecionou na faculdade de letra de Paris, na sua vida seu ultimo cargo importante foi o de diretor da École Superieure no ano de 1880 . Fustel introduz sua obra nos informando sobre os pensamentos e costumes da alma e sobre o mistério da sua morte, o autor deixa claro que quanto mais se aprofunda na história da raça indo-europeia mais se constata que essa raça sempre pensou que tudo acabaria para o homem depois desta vida. As antigas gerações acreditavam que a morte não era uma dissolução do ser, mas sim uma mudança de vida, os povos davam valor a morte e a alma e essa continuava a viver na terra perto dos vivos, dai a importância dos túmulos e ritos fúnebres, esses mostram claramente que ao enterra o corpo sepultura seria como enterra algo vivo. Para estes povos os mortes eram tipos como entes sagrados, seus túmulos eram templos destas divindade . E, cabia os descendentes a responsabilidade de garantir a felicidade do morto, por isso dever-se-ia fazer oferendas alimentares e acender um fogo para aquecer a alma do antepassado, cada lar grego e romano possuía um altar onde se fazia sacrifícios, acendia-se o fogo e oferecia aos ancestrais . O autor demonstra que entre esses povos havia regras de condutas onde se o morto sentisse a necessidade de alimentos ou bebidas, era dever dos vivos satisfazer suas vontades, esse cuidado que existia entre eles não era mero capricho e sim obrigatório, os gregos e romanos tornavam essa ideologia uma religião da morte, onde seus ritos só cerraram com a chegada do