Lojas vintage

Capítulo: Moda e Publicidade
A publicidade transmite várias mensagens quando é representada, na sua “caracterização estrutural publicitária, conceptualizamo-la como produto de um exercício linguístico de índole referencial e de natureza comercial” (Camilo, 2004, p.2-7) em que pode ser emancipado das circunstâncias da finalidade do seu uso.
Neste âmbito, a mensagem publicitária pode ser resumida a uma mensagem de persuasão e de oferta, no qual o produto é centralizado de modo a ser divulgado, persuadindo quem o visualiza para a ostentação da presença do produto que se quer divulgar.

Atualmente, como se vive numa época de simulações e dissimulações, a tecnologia está em primeira mão, assediada por todos, é a nossa forma de viver, e como Luhman afirma, é a nossa “extensão” na comunicação, pois entre as pessoas está a tecnologia e as suas mensagens, notícias, suportes e imagens. Na sua totalidade, a mediação não é mais feita de homem para homem, mas sim a partir destes meios, ou seja, de simulações. A própria publicidade contém objetivos, de persuasão e comunicação, e com tantos meios que nos interligam, existe uma facilidade em não distinguir o real do imaginário, entre o ser e a aparência. Os anúncios baseiam-se em ficções e emoções persuasivas, pois o objetivo é atrair o público-alvo, de forma a “imagem” seja agradável e atrativa, em que “a imagem é uma boa aparência”, (Baudrillard,1991, p: 13). A publicidade age como comunicação, como “qualquer forma, não pessoal, de apresentação ou promoção de ideias, bens ou serviços, paga por um patrocinador identificado” (Philip Kotler, 1998, p. 587), em que, segundo Kotler, tem objetivos persuasivos definidos, enquanto elemento chave na comunicação, de causas e valores sociais, ao serviço do interesse público, de modo a aplicar uma variável de estratégias com finalidades lucrativas.
No âmbito da moda, é difícil a sua divulgação sem que haja uma pessoa que a corporize, e esta prática engloba a presença de um