moda
“não tenho dinheiro suficiente para pagar pelo tapete vermelho, como os grupos Gucci e Armani
“Eu não quero fazer parte deste sistema... é uma grande máquina de dinheiro sem criatividade... Os livros de moda não têm nada a dizer sobre os EUA. O único estilista americano que eu gosto é o Marc Jacobs! A moda italiana é a mais criativa... é um livro de todos os designers do mundo”
“Vou contar um segredo para vocês: Anna Wintour não vêm ver meu desfile em Milão... Por quê? Por que eu não faço publicidade na Vogue americana?
Prêt-à-porter – empório de estilos
O movimento artístico modernista foi uma resposta às novas condições do fenômeno urbano: migrações para as cidades, maquinarias para a indústria, urbanização, transportes, comunicações, mercados de massa e indústria publicitária. Nesta época, um novo quadro cultural se desenhava dinamizando os contrastes: o futurista e o niilista, o revolucionário e o conservador, o romântico e o clássico. Uma das características dos tempos modernos, aliás, é a valorização do indivíduo. Com o cardápio sortido do prêt-à-porter, ele teria a chance de escolher se quer aderir ou não aos cânones do momento e, assim, nota-se que o individualismo estético fizera eco ao individualismo moderno. Assim, a moda estetizou a vaidade humana.
No último quartel do século XX, portanto, a moda passa a se enredar no pluralismo estilístico possibilitado com o prêt-à-porter. Cruzando as fissuras do pattern modernista, a moda se redesenha para aliciar o individualismo disseminado na pós-modernidade, tornando-se ainda mais fugaz. A partir do momento que a moda se livra da voz oficiosa dos ateliers que determina o que é chique, as modas passam a tolerar “modulações” de suas características e possibilitam