Bacharel

Universidade do Estado de Santa Catarina
Acadêmico: Thiago da Silva
Matrícula: 6116111201
Nota de Leitura do Texto:
A cidade contra a favela
A nova ameaça ambiental
De: Rose Compans

Não concordo com a remoção das favelas em áreas de risco, concordo com a realocação destes moradores, pois a ocupação destes locais coloca em risco a vida dos ocupantes e a dos moradores do entorno. Entretanto destaco que a área é de risco para TODAS as classes sociais e que sua ocupação não deve ser permitida tanto para o pobre quanto para o rico.
A realocação deve ser feita, mas não pode ser “do dia para a noite”, ou melhor, da noite para o dia. Este tipo de ação deve ser bem planejada e discutida acima de tudo com a própria população a ser removida, casas já devem estar disponível para os moradores e o local das novas residências deve ser aceito pela grande maioria da população da comunidade.
Após a realocação a área de risco deve ser reflorestada e obras para evitar possíveis desastres naturais executadas (deslizamento e enchentes), mecanismos devem ser criados para evitar novas ocupações do local (tanto pelas classes baixas quando pelas classes altas).
Já a questão da remoção de comunidades em áreas de proteção ambiental deve ser tratada de duas formas, comunidades que já estão no local a mais de 20 anos não devem ser mexidas, mesmo entendendo que áreas preservadas são fundamentais.
As comunidades que estão em locais de preservação com menos de 20 anos devem ser realocadas também e os mesmos cuidados tomados na questão da remoção em áreas de risco deve ser dados para este caso.
Um detalhe importante deve ser considerado utilizei a palavra comunidade diversas vezes ao longo deste texto e quero destacar que quando coloquei essa expressão estava me referir a todas as comunidades tanto aquelas compostas por classes baixas quando as compostas por classes altas. Muito é discutido sobre a remoção de favelas, mas pouco ou nada é dito sobre a grande quantidade de mansões,