Logísticas nas Catastrofes
CAMPINAS, 29 DE ABRIL DE 2014.
Logística nas catástrofes
A Logística humanitária é um ramo da logística responsável por todos os processos envolvidos na mobilização de pessoas, recursos e conhecimentos para ajudar comunidades afetadas por desastres naturais (furacões, avalanches, erupções vulcânicas, inundações, entre outros), ou por danos provocados pelo homem.
Uma porção significativa da população mundial tem sofrido nos últimos anos com o resultado de desastres naturais e artificiais. A resposta humanitária aos diferentes desastres, tais como o tsunami de 2004 no Oceano Índico, o terremoto de 2005 no Paquistão, aos vários furacões nos Estados Unidos, e a propagação da AIDS na África não tem conseguido ser eficaz nem eficiente. As razões são muitas, mas são em parte decorrentes da dimensão e do alcance de tais desastres. Uma resposta eficaz e eficiente humanitária depende da capacidade da logística para adquirir, transportar e receber o material no local de um esforço de ajuda humanitária.
Conforme relatado por Guha-Sapir (2011) do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (CRED), na última década somente o continente americano sofreu 922 desastres naturais, matando mais de 247 mil pessoas, afetando outros 82 milhões e causando pelo menos U$ 487 bilhões de dólares em prejuízos econômicos.
Os desastres podem ser de origem natural ou antropogênicos
1. Entretanto, não estão em evidência, no Brasil, atos terroristas, ataques químicos e crises de refugiados. No contexto de desastres antropogênicos, a logística humanitária tem maior aplicabilidade, no país, em eventuais acidentes nucleares nas usinas de Angra I e II. Com relação a desastres naturais, o país não costuma ter terremotos de grande magnitude, maremotos, tufões ou tornados.
A logística humanitária lida com uma série de desastres naturais, como terremotos, tsunamis, furações, tornados, epidemias, secas, inundações, e também com desastres antropogênicos,