Logística
Sistemas de automatização aplicados em terminais ajudam a melhorar rendimento das operações
Fotos: Divulgação HTS Brasil
Sistema da HTS Brasil reconhece placas de caminhões e números dos contêineres
No mesmo passo do crescimento econômico nacional, caminha a movimentação portuária. Hoje, os portos brasileiros trabalham para atender à crescente demanda e manter um serviço competitivo em âmbito global. Em 2010, movimentaram 833,9 milhões de toneladas, valor que subiu para 880 milhões de toneladas em 2011. Logo, este número estará em 1 bilhão de toneladas com os mesmos locais de escoamento disponíveis. Será possível?
A resposta passa pela tecnologia. Como o espaço físico é limitado, a melhoria de produtividade está diretamente ligado ao melhor aproveitamento do que está em atividade. Algumas inovações tecnológicas têm demonstrado muito mais agilidade e produtividade em funções de controle, avaliação de carga e registro, entre outras, quando comparadas à intervenção humana. Agilizar o processo de entrada e saída de mercadorias significa movimentar mais e gastar menos.
É o caso do Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi), no porto de Santos. A filial brasileira da empresa israelense HTS venceu licitação e já começou a implementar a automatização de 22 gates por meio do sistema de OCR (Optical Character Recognition). Serão 20 pórticos de reconhecimento de caminhões e dois para trens, monitorados em tempo real por computadores.
O sistema é capaz de identificar a placa dos caminhões e o número dos contêineres de forma automática, além de inspecionar as cargas em busca de danos. “Hoje todos os terminais fazem gestão de 100% daquilo que entra no espaço, checando a numeração do contêiner, a placa do caminhão, etc. Quando isso é automatizado, muda a cultura da gestão, que passa a ser de exceção. É preciso gerir apenas aquilo que o sistema não conseguir ler, por ter algum número ilegível ou