Logística
Artigo escrito por Marco Antonio de Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística LTDA
Você se lembra de São Longuinho, aquele santo que invocamos quando perdemos algo e ao encontrarmos, recompensamos com três pulinhos
Você sabia que ele é o santo mais aclamado em todo os armazéns desorganizados, pouco ou mediamente organizados do mundo
E por que isso acontece
Isso ocorre porque em muitos armazéns existem materiais “perdidos”, que se não forem encontrados há tempo, ajudarão a compor uma estatística perversa, a dos produtos obsoletos (ou mortos), sem valor algum de comercialização, que em muitas empresas chegam a representar até 10% do valor total do estoque. Além da perda da receita pela impossibilidade de vender o material, ainda arcaremos com os custos com a movimentação e armazenagem desses itens até que ocorra uma decisão da empresa e com os gastos incorridos com a destinação final, que poderá envolver a sua descaracterização, desmontagem, reciclagem total ou parcial, incineração ou envio para um aterro sanitário.
Em um armazém de pequeno porte, a busca pelos materiais “perdidos” é uma tarefa relativamente fácil, mas em Centros de Distribuição e Almoxarifados de médio e grande porte, essa procura transforma-se em uma árdua missão, que acaba acarretando em outros diferentes problemas, que impactarão no nível de serviço ao Cliente, produtividade e custos.
Mas qual a razão da “perda” de materiais em armazéns? Como isso pode ocorrer?
Os problemas podem começar na entrada do material, durante a atividade de recebimento e conferência. Itens similares ou até mesmo materiais ainda não cadastrados podem ser identificados incorretamente e registrados erroneamente com códigos que não correspondam à realidade. Com o código incorreto ficará muito difícil localizar o material em estoque.
Na atividade de endereçamento também podem ocorrer falhas, agravadas em situações onde não