Logística
Quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Mensurar o valor de uma ferramenta de gestão empresarial é uma tarefa difícil e depende de diversos fatores. Mas, com certeza, é possível verificar quando o sistema está trazendo mais problemas que soluções. Integração das informações e otimização dos processos são alguns dos benefícios que as empresas buscam na hora de adotar um Enterprise Resource Planning – o ERP. Por isso, a escolha da solução e da empresa prestadora do serviço é uma tarefa que deve seguir a diversos critérios de avaliação.
Manter-se competitivo sem um sistema eficiente é uma missão quase impossível e cada vez mais as organizações têm se dado conta disso. Tanto que os investimentos em softwares de gestão têm crescido. Projeções da e-Consulting apontam que em 2011 o setor deve registrar crescimento de 14,2%, movimentando R$ 2,04 bilhões. A demanda das empresas por ERPs e a expansão dos serviços oferecidos são os principais fatores que resultam no bom desempenho do setor, segundo a consultoria.
Qualquer produto ou serviço que oferece mais custos do que benefícios deve ser reavaliado e com o ERP não é diferente. Ele é um sistema que requer investimentos e as vantagens são mais bem percebidas a médio e longo prazo, mas avaliar algumas questões pode ajudar a evitar problemas. Primeiro é preciso ficar claro que não existem ERPs bons ou ruins, e sim sistemas que atendem ou não as necessidades da empresa.
Partindo desse princípio, antes de investir em um sistema de gestão empresarial, é necessário avaliar quais são as reais demandas da organização. Iniciar a implantação de um sistema sem um bom planejamento é uma das principais causas do fracasso do projeto. Um bom começo é definir as estratégias da empresa para os próximos anos – por exemplo, se há previsão de abertura de filiais, se haverá lançamento de novos produtos etc. Outro fator importante é perceber se a fornecedora de ERP terá capacidade e condições de corresponder com rapidez