Logística de Pneus
O ciclo de vida do pneu consiste basicamente de cinco estágios: extração, produção, consumo, coleta dos pneus descartados e gerenciamento da destinação do lixo. A configuração detalhada do ciclo de vida varia de acordo com a economia local e as condições vigentes das instituições.
Extração e produção
Na fase da extração, são gerados os componentes básicos do pneu. Como já foi descrito acima, esses componentes, como a borracha natural e sintética, o aço, tecidos em geral, e aditivos químicos, variam de proporção de acordo com o tipo de pneu e ser construído. No processo de manufatura, conforme ilustrado na Figura 8, o pneu é inserido em uma das três classificações: novo, recauchutado ou reutilizado. A fabricação de um pneu novo requer processos de alto nível tecnológico, além de consumir altas doses de recursos, como mão-de-obra – chegando a representar 30% do custo total – e energia (Beukering & Janssen, 2001). A recauchutagem trata de um método mais simples, pois somente recoloca a parte da borracha gasta na banda de rolagem. Esse método, como será visto adiante, preserva cerca de 80% da matéria-prima e energia necessária para a fabricação de um novo pneu. Já a reutilização direta não é realmente um processo de manufatura. Chamada também de remoldagem, ela é aplicada somente para pneus de caminhões. Trata-se de um processo de alongamento da vida útil do pneu, cujo custo representa 2.5% do custo total do pneu novo.
Mercado de Pneus
Dentre os dez maiores fornecedores da indústria automobilística, quatro são fabricantes de pneumáticos: Bridgestone / Firestone, Michelin, Goodyear e
Continental. No Brasil, as empresas com grande expressão mundial que dominam o mercado de automóveis e comerciais leves são: Bridgestone / Firestone, Pirelli e Goodyear. A Michelin, junto com as três empresas citadas acima e algumas outras fábricas nacionais dividem o mercado interno de pneus utilizado em veículos de carga. Uma grande característica da