logistica reversa pneus
O atual modelo de desenvolvimento, baseado na utilização dos recursos naturais de forma predatória e no consumo acentuado de bens e produtos, tem impactado negativamente o meio ambiente. Isso porque, devido ao crescente estimulo ao consumo, é necessária a captação cada vez maior de matérias-primas, que ao final da cadeia produtiva, se transformam em resíduos, que frequentemente são descartados de maneira incorreta, contribuindo para a poluição dos recursos hídricos, solo e ar.
Nesse contexto, o termo “Logística Reversa” está relacionado com as atividades ocorridas após a vida útil dos produtos, tendo como principal objetivo a redução da exploração dos recursos naturais, através do reaproveitamento dos componentes, que são reinseridos no ciclo produtivo.
Em contrapartida, os resíduos são passíveis de reaproveitamento e destinados a locais adequados, evitando assim a degradação do meio ambiente. A Logística Reversa pode ser entendida também como o fluxo contrário ou reverso da cadeia de suprimentos, sendo composta pela coleta, o transporte, a armazenagem, o estoque e desmontagem dos produtos de pós-venda e pós-consumo
Segundo Leite (2009), a logística reversa tem como objetivo fazer com que o produto, ao fim de sua vida útil, retorne ao seu ciclo produtivo como um acréscimo na linha de produção de novos itens, evitando a exploração de novos recursos naturais
A partir da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, se estabelece a responsabilidade do destino final de determinado produtos como, por exemplo: agrotóxicos (seus resíduos e embalagens); pilhas e baterias; óleos lubrificantes; produtos eletroeletrônicos e seus componentes, entre outros, aos produtores. Também contemplados por esta lei encontram-se os pneus, que é a delimitação desta pesquisa.
A reutilização dos pneus pode ser entendida como Logística Reversa de Pós Consumo, definida por Guarnieri (2011, p. 47) como "a subárea da logística