Logística compras coletivas
Temos acompanhado que a área de logística tem afetado profundamente a credibilidade das empresas voltadas ao e-commerce. Em maio deste ano, em uma ação do Ministério
Público, a Americanas.com chegou a ser proibida de vender no Rio de Janeiro até que a situação das entregas atrasadas fosse resolvida. E, mais recentemente, com a greve dos correios, os problemas e insatisfações dos consumidores pioraram.
Se procurarmos no dicionário a palavra logística, iremos encontrar variadas definições para ela, mas, do ponto de vista do consumidor existe apenas uma: “receber o produto ou serviço dentro do prazo e de acordo com as suas expectativas”.
Os consumidores estão cada vez mais exigentes e querem que as empresas cumpram o prometido, não que repassem os seus problemas de logística para elas.
As compras coletivas, que se tornaram um fenômeno mundial pelos altos descontos, agora precisam provar também a sua alta capacitação logística, caso desejem continuar atraindo novos consumidores.
A percepção atual de que o processo logístico começa e termina nos limites do próprio negócio é equivocada. O conceito de logística integrada, onde o processo de compra contempla desde a escolha do parceiro certo até a satisfação final do consumidor é o que verdadeiramente se espera de um site de compra coletiva.
São 3 pontos essenciais que fazem uma boa logística:
* Escolha do parceiro certo: Procure por parceiros estratégicos e de longo prazo.
Atente-se quanto à localização, estrutura física, ambiente, funcionários, público alvo, capacidade de produção, fornecedores, qualidade do produto ou serviço, prêmios, visão, valores, administração, experiência, situação econômica, documentação legal e histórico de reclamações.
* Definição da oferta: Sempre avalie o objetivo de cada ação. É atrair novos clientes?
Gerar caixa? Queimar o estoque? Defender-se da concorrência? Com o propósito em mente, planeje e defina conjuntamente com o