logistiva
O estado de Mato Grosso é um dos que tem maiores dificuldades nesse sentido, com poucas rodovias federais, pequena malha rodoviária estadual pavimentada, ferrovia incipiente e ainda nenhuma hidrovia em franca operação. Os altos custos de fretes, cuja base é o modal rodoviário, inviabilizam a agricultura exatamente na região onde existe grande potencial de aumento de produtividade e de produção no país.
Diante dessa precária situação, as instituições organizadas do Estado, Federação da Agricultura, Federação das
Industrias, Federação do Comércio, Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso),
Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão), Acrimat (Associação dos Criadores de Mato
Grosso), OCB/MT (Organização das Cooperativas do Estado de Mato Grosso), AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios), CREA/MT, Instituto Ação Verde e Frenlog (Frente Parlamentar de Logística, Transportes e
Armazenagem do Congresso Nacional) criaram o Movimento Pró-Logística, que tem como missão articular junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário soluções para os entraves que impedem a implantação e conservação dos diferentes modais de transporte.
O Movimento priorizou as seguintes obras rodoviárias: conclusão da BR163, ligando Cuiabá/MT a Santarém/PA, por onde embarcará seus produtos em direção ao oceano ou ao Porto de Vila do Conde, próximo de Belém, e de lá em navios de grande porte aos mercados asiático ou europeu; conclusão da BR158, ligando a região leste do Estado ao porto de Marabá/PA, onde pela hidrovia Araguaia Tocantins poderá chegar à Vila do