RESENHA: LOGÍSTICA REVERSA NA INDÚSTRIA DE DE REPOSIÇÃO DE AUTOPEÇAS (ESCAPAMENTOS AUTOMOTIVOS) O objetivo principal deste estudo foi mostrar o que fabricantes de autopeças podem fazer com os produtos que apresentam defeito durante a fase da garantia ou os que são descartados pelo fim da vida útil. Define-se logística reversa como sendo o fluxo de matérias primas ou bens acabados do ponto de consumo ao ponto de origem e, neste caso, o consumidor é uma revenda de autopeças e a origem é o fabricante. Autor citado no caso afirma que a maioria das empresas em geral não tem definido o seu processo de logística reversa. Fica evidente também que não é o ganho financeiro a principal vantagem do uso da logística reversa, mas sim, satisfação do consumidor (troca de peças em garantia) e da legislação (descarte da sucata). No caso, uma das maiores vantagens para os fabricantes é a experiência adquirida com os problemas reportados pelo consumidor do produto e os resultados das análises dos produtos devolvidos, o que alimenta o processo de melhoria contínua. Outro fator que faz haver maior necessidade de troca de peças defeituosas ou desconformes é a inspeção veicular obrigatória instituída pelo DETRAN nos últimos anos no Brasil, obrigando os proprietários de veículos a adequar seu carro com peças novas, gerando mais volume de retorno de peças à origem. A empresa pesquisada neste caso é uma fábrica de escapamentos e seus clientes na maioria são revendas de autopeças para veículos. Nesta organização o setor de qualidade é responsável pela assistência técnica e analisa as peças trocadas em garantia (pós-venda) ou deteriorados (pós-consumo) e o processo se inicia com o reporte do defeito pelo cliente ao revendedor que leva ao conhecimento da assistência técnica com cópia da nota fiscal e uma foto da peça danificada (somente para bens em garantia) e pede substituição da mesma ao fabricante que não