LOGISTICA
Logotipo GV Agro
FGV
|
ANUNCIE
|
QUEM SOMOS
|
FALE CONOSCO
EDITORIAL
ABRE ASPAS
AGRODROPS
SEÇÕES
COLUNAS
ESPECIAIS
ÍNDICE
OUTRAS EDIÇÕES
PESQUISAR
ASSINE
Opinião - Arnaldo Jardim
Produzir - Gustavo Junqueira
Reflexão - Luiz Carlos Carvalho
Diário de bordo - Roberto Rodrigues
Macroeconomia - Rogério Mori
HOME
>
MARÇO / 2013
>
MERCADO & NEGÓCIOS
>
GARGALO DA ARMAZENAGEM
INFRAESTRUTURA
GARGALO DA ARMAZENAGEM
Paola Jurca Grígolli, Engenheira agrônoma (pg@scotconsultoria.com.br); Rafael Ribeiro de Lima Filho, Zootecnista (rafael@scotconsultoria.com.br); Alcides de Moura Torres Junior, Engenheiro agrônomo (alcides.torres@scotconsultoria.com.br)
A produção de grãos no Brasil aumenta a uma velocidade espantosa, culminando em safras recordes que sustentam a crescente demanda nacional e internacional. Apesar disso, a infraestrutura e a logística parecem ter andado na contramão do desenvolvimento. Segundo informações disponibilizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a capacidade estática de armazenagem do Brasil é de 137,33 milhões de toneladas.
Algumas regiões do Brasil mostram um quadro crítico em seus sistemas de armazenagem. É o caso do Mato Grosso e do Paraná, os maiores produtores de soja e milho do País, que enfrentam uma situação complicada com a colheita.
Durante a safra, é notável o congestionamento nas estradas e, sobretudo, nos pátios de recepção. É comum o “armazenamento” ao ar livre por falta de espaço nos silos. Considerando as duas colheitas de milho e soja na safra 2012/13, a produção estimada é de 41,0 milhões de toneladas, no Mato Grosso, e 33,2 milhões de toneladas, no Paraná. No entanto, a capacidade estática para a armazenagem de grãos é de 28,5 milhões e 27,3 milhões de toneladas, respectivamente.
Para amenizar essa situação de déficit na armazenagem, cabe ponderar o escoamento rápido de parte da colheita. No entanto, é preciso também considerar que só uma parcela dos armazéns é destinada à recepção de grãos.