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MANDIOCA VAI DIRETO PARA O CONSUMIDOR.
ENGENHEIROS COELHA (Sp fatura de R$ de 2,5 milhões a R$ 3 milhões anuais com a cultura.
Dua vezes por semana um comboio de ônibus sai de madrugada do município paulista de Engenheiro Coelho, região de Limeira, com destino ao litoral do Rio de Janeiro, interior de SP e baixada santista. Os veículos, sem as poltronas, seguem lotados de caixas de mandioca bem fresquinha colhida no dia anterior. Vender direto ao consumidor, nas feiras livres e para as donas de casa, foi a alternativa encontrada pelos mandioqueiros da cidade depois que o cultivo virou uma febre e abarrotou o mercado local.
O plantio e o transporte por ônibus aumentaram tanto que a cultura já representa a segunda atividade agrícola mais importante do município. Ocupa 1200 hectares em 80 propriedades, que resposndem pela produção de 800 mil caixas todos os anos media de 70 mil caixas por mês. Em prega 1500 pessoa e da uma receita bruta entre R$2,5 milhões de R$ 3 milhões. A atividade do perde para a citricultura, que remunera agricultores e trabalhadores do campo no pico da safra. Há 1,5 milhão de pés de laranja, o suficiente para encher 3 milhões de caixas. A terceira atividade e a cana em áreas arrendadas por usinas da região.
Valnei Pereira da Silva, o Buda, e motorista e proprietário há seis anos de uma das “linhas” de ônibus. Em cada viagem leva 26 toneladas de mandioca, além de 15 a 30 vendedores e suas carriolas. As saídas acorrem nas primeiras horas das segundas-feiras, com retorno as quartas e as quintas-feiras, e volta no sábado. O roteiro passa por Campinas, Santos, Praia Grande, Caraguatatuba e baixada fluminense. “ O movimento e grande o ano todo: o pessoal arranca, encaixota e vende, mesmo na época da safra da laranja e da cana, quando tem mais gente trabalhando nessas colheitas, a venda da mandioca não para”, conta Buda. Para a acomodação do pessoal, redes são armadas dentro do coletivo para pernoite e descanso.
O agrônomo da casa da Agricultura