Logistica
Em pesquisa realizada recentemente pelo IBGE (PNSB – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico), constatou que: 47,8% das cidades brasileiras não contam com serviço primário de esgoto (coleta e tratamento); e apenas 20,2% dos municípios tratam seus esgotos. Ou seja, total de 11 bilhões de litros de esgoto gerado por residências, aproximadamente ¾ desse volume são lançados nos cursos d’água sem nenhum tratamento.
No Plano Mundial de Metas Ambientais da Eco92 foi afirmado que: “aproximadamente 80% de todas as doenças são de origem hídrica (cólera, disenteria, hepatite, intoxicação alimentar entre outras) e mais de um terço das mortes em países em desenvolvimento são causadas pelo consumo de água contaminada”.
Hoje em dia a situação continua sem a devida atenção, e um dos sérios problemas durante a “vida” (ocupação) de um edifício é a geração de lixo, principalmente através dos efluentes, que se não tratados adequadamente podem ser perigosos agentes de contaminação dos mananciais naturais de água potável.
O tratamento descentralizado dos efluentes é uma ótima solução para os problemas de tratamento de esgoto em zonas que não contam com saneamento básico, ou onde o sistema publico é ineficiente ou não atende as necessidades dos usuários.
O tratamento descentralizado consiste em tratar o esgoto no local onde ele é gerado, sem necessidade de dispendiosas redes públicas de coleta e sistemas de tratamentos centralizados. Basicamente esses sistemas atendem aos pressupostos da Agenda 21, quando propõem uma solução local para os problemas ambientais causados pela geração de esgotos.
REUSO DA ÁGUA
Os sistemas de tratamento descentralizados podem ser construídos e instalados tanto em locais onde não existe saneamento básico como também nos locais onde existe rede de esgoto, mas se deseja fazer o reuso das águas servidas.
Podemos entender como reuso ou reaproveitamento da água, o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada pelo