Logistica
A Gestão de Estoques no Brasil, durante muito tempo, ficou em segundo plano na preocupação dos gestores das empresas varejistas e atacadistas. Na época inflacionária, por conta de não haver uma grande quantidade de grandes redes de varejo e atacado, ou seja, baixa competitividade, a maioria dos negócios eram gerenciados por seus proprietários. E estes executavam a gestão dos seus negócios utilizando sua experiência prática, adquirida através de suas vivências do dia a dia.
Faziam reposição de mercadorias ou compra de produtos, seguindo um modismo natural, que quando os vendedores dos fornecedores os visitavam, definiam as quantidades de compra de maneira prática. Apesar disso, a questão dos estoques não era uma preocupação muito grande pelo fato que ter estoque era garantia de valorização do dinheiro investido.
Após o fim da Ciranda Financeira e a implantação do Plano Real, os gestores foram obrigados a “olhar para dentro”. Ou seja, a inflação moldou a prática de gestão do varejo e do atacado, forçando os gestores colocarem o foco em processos, pessoas e produto. Fatores como este de baixa da taxa de inflação, uma crescente competitividade do mercado e juntamente com a entrada de softwares de gestão empresarial, foram fundamentais para influenciar os gestores quanto a importância dos seus estoques e suas compras realizadas, dando a estes uma maior dedicação.
Alinhando isso, com as dificuldade de uma crise internacional, torna-se cada vez mais importante para o varejista e atacadista assegurar suas margens, e o ponto principal de superação passam a ser a redução dos seus custos, que por sinal, muitas vezes já vem ao longo do tempo sendo sacrificado e tornam-se cada vez mais complicado executar os seus cortes.
Tendo em vista a todos estes aspectos, é visível a crescente procura das empresas de varejo e atacado em se estruturar dentro de várias práticas de