Logistica reversa revistas caso dinap
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As empresas têm de procurar atingir a eficiência máxima e eliminar desperdícios para que tenham condições de arcar com os maiores custos associados às pesquisas e ao desenvolvimento, serviço ao cliente, entre outros. Para enfrentar esse desafio, as empresas buscam, entre outras medidas, melhorar o gerenciamento do fluxo reverso de bens de forma a reduzir, ao máximo, as perdas econômicas decorrentes dos processos de retorno dos bens e, ao mesmo tempo, construir e preservar sua imagem corporativa. Leite (2003) define a logística reversa “como a área da logística empresarial que tem a preocupação com os aspectos logísticos do retorno ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo das embalagens, dos bens de pós-venda e pós-consumo, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econômico; ecológico; legal; logístico; de imagem corporativa; entre outros”. Este trabalho, como parte de uma pesquisa de maior envergadura, teve como principal objetivo analisar especificamente a relação entre a estruturação dos canais reversos de produtos não consumidos retornados e a captura de valor econômico e de imagem corporativa nas empresas, abordando inicialmente a conceituação teórica usada para a construção das escalas e outros instrumentos da pesquisa de campo.
Na seqüência apresentam-se os procedimentos metodológicos da pesquisa, os resultados e as considerações finais.
REFERENCIAL TEÓRICO A logística reversa visa a gerenciar o processo reverso à logística direta, tratando do fluxo dos produtos de seu ponto de consumo até o seu ponto de origem, reaproveitamento ou descarte final. Isso significa tratar e gerenciar produtos que já foram utilizados ou que tiveram pouco ou nenhum uso, reincorporando-os ao ciclo dos negócios por meio de processos de reciclagem, remanufatura, envio para mercados secundários, entre outras possibilidades (KOPICKI et al, 1993). É importante lembrar que há basicamente duas formas pelas quais um produto retorna ao ciclo produtivo. A