Logistica reversa da lampada
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A reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais constituintes e a sua reutilização em indústrias ou nas próprias fábricas de lâmpadas. Existem vários sistemas de reciclagem em operação em diversos países da Europa, EUA e Japão. No Brasil, existem empresas como a Recitec (Pedro Leopoldo, MG), Apliquim (Paulínia, SP), Mega Reciclagem (Curitiba, PR), Brasil Recicle (Indaial, SC) e Sílex (Gravataí, RS) que atuam na reciclagem de lâmpadas fluorescentes O processo de reciclagem de lâmpadas de mercúrio mais utilizado envolve duas fases de tratamento. A primeira é a chamada fase preparatória, na qual, por meio de um processo físico, as lâmpadas são implodidas e quebradas em pequenos fragmentos. As lâmpadas são introduzidas em processadores especiais e, por meio de separadores gravimétricos e eletromagnéticos, latão, terminais de alumínios e pinos são separados (Figura 7). Um sistema de exaustão permite separar a poeira fosforosa juntamente com a maioria do mercúrio. O pó de fósforo e particulados são então coletados em um filtro. Por fim, os materiais constituintes das lâmpadas fluorescentes são separados em quatro grupos: os terminais de alumínio com seus componentes ferro-metálicos; o vidro; o pó de fósforo rico em mercúrio; e o isolamento baquelítico que existe nas extremidades das lâmpadas. Dentre todos os constituintes, somente o isolamento baquelítico não é reciclado. Os vidros podem ser recuperados para produção de novas lâmpadas ou novos vidros em aplicação não alimentar. O alumínio e os pinos de latão, após limpeza, podem ser fundidos e utilizados para produção de novos materiais. O pó de fósforo, quando livre do mercúrio, pode ser reutilizado em fábricas de cimento.
A diferença principal entre lâmpada fluorescente e incandescente é o consumo de energia. A lâmpada fluorescente compacta consome de 60 a 70%menos que a incandescente fazendo o mesmo serviço. Porém, há o descarte de forma errada. Mais de 650milhões de lâmpadas são