Logistica geral
O Amazonas tem como prioridade os investimentos apontados pelo estudo que vão melhorar a logística da região. Não devemos nos focar apenas nas barreiras políticas que dividem os estados. Esses investimentos vão possibilitar melhorias para toda a região, por isso a indústria da região amazônica está unida por esta causa.
O Projeto Norte Competitivo foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Ação Pró-Amazônia, formada pelas federações de indústrias dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O diagnóstico aponta as 71 obras de infraestrutura com maiores possibilidades de incrementar a economia da Amazônia Legal. Elas foram selecionadas entre 151 projetos necessários para resolver as deficiências de transporte na região.
Entre as obras consideradas mais urgentes, estão melhorias em rodovias, além da criação da hidrovia Juruena/Tapajós.
De acordo com o sócio-diretor da Macrologística, Olivier Girard, o diagnóstico tem como objetivo subsidiar investimentos que integram fisicamente e economicamente os estados da região. O estudo também traça as melhores rotas para escoamento dos produtos da Amazônia Legal para o mercado internacional.
Foram analisadas as cadeias de alumínio, cana-de-açúcar, caulim, cobre, duas rodas, ferro e aço, fertilizantes, eletroeletrônica, madeira, mandioca, manganês, milho, pecuária bovina, petróleo e derivados, refrigerantes e soja. Essas 16 cadeias produtivas são responsáveis por 95% do que foi produzido e exportado pelos nove estados em 2008.
De acordo com o diagnóstico, se nenhum investimento for feito até 2020, os custos logísticos de transporte de mercadorias nos nove estados da Amazônia Legal alcançarão R$ 33,5 bilhões. Em 2008, esse valor atingiu R$ 17